quinta-feira, 13 de maio de 2010

O exército de mutilados pela LER (Lesão por Esforços Repetitivos) segundo Rodolfo Pamplona Filho.




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O exército de mutilados pela LER (Lesão por Esforços Repetitivos) segundo Rodolfo Pamplona Filho.


A LER (Lesão por Esforços Repetitivos) é uma doença nova e tem alguns aspectos ainda desconhecidos. Por isso, cada médico e cada pessoa tem uma opinião diferente sobre ela. Ainda há muita discussão, ainda não há um consenso. È preciso estudar e pesquisar mais a LER. Alguns médicos, como eu, acham que a LER é numerosa, importante e muito grave. Outros médicos acreditam que ela não é numerosa, nem importante e nem grave. Outros, ainda , dizem que a LER não existe, que é apenas fingimento de pessoas que querem se aposentar, sem ter este direito. Poderíamos, então, perguntar: se a tendinite (LER) não existe, como é que ela aparece nas fotografias do ultrassom ? Se a tendinite não existe, como é que ela acaba causando a ruptura do tendão ? Por isso tudo, é preciso prestar muita atenção na declaração do Juiz do Trabalho Rodolfo Pamplona Filho, que disse que existe "um exército de mutilados por lesão de esforço repetitivo (LER)". Este Juiz da quinta região na Bahia, é professor universitário, mestre e doutor em Direito, pela PUC-SP, e autor de vários livros jurídicos. Ele tem muita base para falar. Ao dizer que existe "um exército" de doentes, ele acredita que a doença é muito numerosa. Eu, modestamente, concordo com ele. O Brasil está vivendo uma epidemia de LER. E, quando ele chama os doentes de LER de "mutilados", ele está usando uma palavra muito forte, muito significativa. Mutilado é uma pessoa que perdeu parte do seu corpo, como um dedo ou um braço. Com esta palavra, ele está querendo dizer, que o doente de LER não tem cura. È uma declaração clara, contundente e chocante, que precisa ser muito bem analisada pelos estudiosos da LER, principalmente pelos médicos peritos do INSS, que, geralmente, consideram que a LER não é grave. Eles precisam mudar seus conceitos.


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