terça-feira, 29 de dezembro de 2015

LER




LER  (Lesões por Esforços Repetitivos)                           Antonio Jofre de Vasconcelos. CRM 17.070.
Médico do Trabalho. Rua Angatuba, 65, Campinas, SP, fone 32-51-90-62          (10ª versão, 29/12/15)



LER é um grupo de doenças que causam dores e diminuição da força nos ombros, cotovelos e mãos. São inflamações de alguns tendões ou nervos. Existem vários tipos de LER: tendinite, tendinopatia, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo etc. A LER também é chamada de DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). A causa da LER é o excesso de trabalho.  É o trabalho repetitivo, em quantidade, peso ou velocidade excessiva. Geralmente, patrões gananciosos são os causadores da LER. È uma doença de empregados pobres, porque estes se esforçam mais no trabalho. Por ser causada pelo trabalho, a legislação considera a LER equivalente a um acidente do trabalho. Por isso, o doente com LER deve ser encaminhado ao INSS, com uma CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho). Assim, o empregado com LER terá estabilidade no emprego, isto é, não poderá ser demitido sem justa causa.  E também terá direito a receber uma indenização, da empresa, por causa da LER. Atualmente, há uma epidemia de LER: 80% dos atendimentos dos serviços de saúde do trabalhador são de LER. A LER começa com uma dor bem fraquinha que vai aumentando muito lentamente. Por isso, o trabalhador demora  para  perceber que está doente.  A LER tem cura, se for tratada bem no início. Depois de certo período de tempo (cerca de 3 meses), ela se torna crônica, irreversível  e incurável.  Além disso, ela é progressiva: vai piorando, cada vez, mais.  A LER crônica causa um  certo  grau de deficiência física para alguns trabalhos e para alguns movimentos. O trabalhador  fica lesionado ( aleijado). Ele não consegue mais trabalhar com rapidez. Ele precisa  mudar  para um posto de trabalho mais leve ou mudar de profissão. O doente com LER deve ser tratado com repouso (afastado do trabalho), medicamentos, fisioterapia, termoterapia , tipóia e tala. Ele deve receber o auxílio doença acidentário (B 91) e ficar “encostado” no INSS, durante certo tempo. Mais tarde, o médico pode pedir ao INSS que ele receba a RP (Reabilitação Profissional) que é um treinamento especial e mudança para um posto de trabalho mais leve. Em seguida, o trabalhador poderá receber o auxílio acidente, o B 94, que é um aumento de 50% no salário. O doente de LER é um herói, porque ficou doente de tanto trabalhar. Deveria ser muito respeitado, mas, geralmente, ele é menosprezado pelos patrões e pelos médicos peritos do INSS, porque, algumas pessoas pensam que esta doença é fingimento. Em estágios avançados, a LER causa ruptura do tendão. Isto prova que a LER não é fingimento.  A LER é uma doença complexa, complicada e confusa. È um problema médico, trabalhista, econômico, social e político. Ela tem, ainda, alguns aspectos desconhecidos. Por isso, cada médico tem uma opinião diferente, sobre ela. As empresas devem prevenir as LER, evitando o excesso de trabalho e facilitando o acesso dos trabalhadores aos serviços médicos.



1---Saiba os direitos dos trabalhadores com LER. Leia artigos e cartilhas sobre a LER no blog:      http://antoniojofredevasconcelos.blogspot.com/
2---INSS, agência 1, agência central---Rua Barreto Leme, 1.117, atrás da Igreja do Carmo.
3---INSS, agência 2---região de Campos Elíseos e Ouro Verde---Rua Rui Rodriguez, 714.
4---INSS, agência 3---região do Campo Grande---Rua Álvaro  Silveira Leite, 25, Cidade Satélite Íris.
5---INSS, agência 4---Perícias--- Rua Regente Feijó, 1.266, centro.
6---Fone 135 do INSS--- Muito bom--- Informa --- Marca perícias.
7---Site do INSS :   www.previdenciasocial.gov.br           --informa--marca  perícias-- pede recursos.
8---CEREST- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. Avenida Faria Lima, 680, próximo ao                                                                                                            Hospital Mario Gatti---Muito bom---faz tratamentos e orientações.
9---Delegacia do Trabalho---Avenida Marechal Carmona, 686, Vila João Jorge.



domingo, 27 de dezembro de 2015

LER





LER  (Lesões por Esforços Repetitivos)                             Antonio Jofre de Vasconcelos. CRM 17.070.
 Médico do Trabalho. Rua Angatuba, 65, Campinas, SP, fone 32-51-90-62        (nona versão, 27/12/15)



LER é um grupo de doenças que causam dores e diminuição da força nos ombros, cotovelos e mãos. São inflamações de alguns tendões ou nervos. Existem vários tipos de LER: tendinite, tendinopatia, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo etc. A LER também é chamada de DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). A causa da LER é o excesso de trabalho.  É o trabalho repetitivo, em quantidade, peso ou velocidade excessiva. Geralmente, patrões gananciosos são os causadores da LER. È uma doença de empregados pobres, porque estes se esforçam mais no trabalho. Por ser causada pelo trabalho, a legislação considera a LER equivalente ao acidente do trabalho. Por isso, o doente com LER deve ser encaminhado ao INSS, com uma CAT, (Comunicação de Acidente do Trabalho). Atualmente, há uma epidemia de LER: 80% dos atendimentos dos serviços de saúde do trabalhador são de LER. A LER começa com uma dor bem fraquinha que vai aumentando muito lentamente. Por isso, o trabalhador demora  para  perceber que está doente.  A LER tem cura, se for tratada bem no início. Depois de certo período de tempo (cerca de 3 meses), ela se torna crônica, irreversível  e incurável.  Além disso, ela é progressiva: vai piorando, cada vez, mais.  A LER crônica causa um  certo  grau de deficiência física para alguns trabalhos e para alguns movimentos. O trabalhador  fica lesionado ( aleijado). Ele não consegue mais trabalhar com rapidez. Ele precisa  mudar  para um posto de trabalho mais leve ou mudar de profissão. O doente com LER deve ser tratado com repouso (afastado do trabalho), medicamentos, fisioterapia, termoterapia , tipóia e tala. Ele deve receber o auxílio doença acidentário (B 91) e ficar “encostado” no INSS, durante certo tempo. Mais tarde, o médico pode pedir ao INSS que ele receba a RP (Reabilitação Profissional) que é um treinamento especial e mudança para um posto de trabalho mais leve. Em seguida, o trabalhador poderá receber o auxílio acidente, o B 94, que é um aumento de 50% no salário. O doente de LER é um herói, porque ficou doente de tanto trabalhar. Deveria ser muito respeitado, mas, geralmente, ele é menosprezado pelos patrões e pelos médicos peritos do INSS, porque, algumas pessoas pensam que esta doença é fingimento. Em estágios avançados, a LER causa ruptura do tendão. Isto prova que a LER não é fingimento.  A LER é uma doença complexa, complicada e confusa. È um problema médico, trabalhista, econômico, social e político. Ela tem, ainda, alguns aspectos desconhecidos. Por isso, cada médico tem uma opinião diferente, sobre ela. As empresas devem prevenir as LER, evitando o excesso de trabalho e facilitando o acesso dos trabalhadores aos serviços médicos.




1---Saiba os direitos dos trabalhadores com LER. Leia artigos e cartilhas sobre a LER no blog:      http://antoniojofredevasconcelos.blogspot.com/
2---INSS, agência 1, agência central---Rua Barreto Leme, 1.117, atrás da Igreja do Carmo.
3---INSS, agência 2---região de Campos Elíseos e Ouro Verde---Rua Rui Rodriguez, 714.
4---INSS, agência 3---região do Campo Grande---Rua Álvaro  Silveira Leite, 25, Cidade Satélite Íris.
5---INSS, agência 4---Perícias--- Rua Regente Feijó, 1.266, centro.
6---Fone 135 do INSS--- Muito bom--- Informa --- Marca perícias.
7---Site do INSS :   www.previdenciasocial.gov.br           --informa--marca  perícias-- pede recursos.
8---CEREST- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. Avenida Faria Lima, 680, próximo ao                                                                                                            Hospital Mario Gatti---Muito bom---faz tratamentos e orientações.
9---Delegacia do Trabalho---Avenida Marechal Carmona, 686, Vila João Jorge.



sábado, 19 de dezembro de 2015

Àrea que registra "fuga" de capivaras terá vistoria

Notícia publicada pelo jornal "Correio Popular", de Campinas, no dia 11/12/15, na pg. A 6. Saiba mais em "Doença das capivaras" e em " Febre maculosa urbana".

Capivaras soltas nas ruas oferecem riscos a motorista

Notícia publicada pelo jornal "Correio Popular" de Campinas, no dia 09/12/15, na pg. A 12. Saiba mais em "Doença das capivaras" e em "Febre maculosa urbana".

Grupo busca alternativa para abate de capivaras

Notícia publicada pelo jornal "Correio Popular", de Campinas, no dia 27/11/15, na pg. A 8. Saiba mais em "Doença das capivaras" e em "Febre Maculosa urbana".

Carta sobre capivaras (21/11/15)

Carta publicada pelo jornal "Correio Popular", de Campinas, no dia 21/11/15, na pg.A 3, Saiba mais em "Doença das capivaras" e em "Febre maculosa urbana".

ONG pede que polícia investigue mortes de animais

Notícia publicada pelo jornal "Correio Popular", de Campinas, no dia 19/11/15, na pg. A 11. Saiba mais em "Doença das capivaras" e em "Febre maculosa urbana".

sábado, 12 de dezembro de 2015

Jornal "Correio Popular" comenta o problema das capivaras

O editorial do jornal "Correio Popular", de Campinas, no dia 15/11/15, na pg. A3, comenta o problema das capivaras e conclui que a saúde huma
na é a prioridade.

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