sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Má alimentação pode causar aids? (digitalizado)

Aids e alimentação
 (digitalização de um artigo publicado na página 5 (cinco) do Jornal da Associação Médica Brasileira, em fevereiro de l989, (repito: 1989). Autor Dr. Antonio Jofre de Vasconcelos, Campinas,(SP).

          Muitos aspectos da Aids ainda permanecem desconhecidos, e, para procurar medidas urgentes contra essa epidemia. somos obrigados a tentar analisar esta doença, ainda sem bases muito sólidas. A Aids costuma estar associada a emagrecimento e dificuldades de cicatrização, e isto nos leva a pensar na hipótese de que esta doença seria causada pelo vírus HIV somado a uma deficiência nutricional.

          Como a Aids parece estar se alastrando mais facilmente em cidades mais desenvolvidas, onde se consomem  alimentos mais industrializados, é possível que esta deficiência seja de algum  sal mineral, pois, como se sabe, o preparos de alimentos provoca a perda de certos sais, dissolvidos ou evaporados, no ato de lavar, cozinhar, assar, congelar, enlatar etc. Este fator nutricional explicaria o fato de atualmente existirem muitas pessoas portadoras do vírus e  relativamente poucos doentes de Aids, na Africa, onde se consomem alimentos menos industrializados. Explicaria também a possibilidade da existência do  vírus, na Africa, há muito tempo, sem  um número elevado de doentes.

          O aidético costuma ter depressão psíquica, e isto nos faz pensar nos sais de lítio, cuja falta no organismo, pode provocar depressão psíquica..O lítio é um oligoelemento, substância rara e essencial para a saúde humana. Entre todos os nutrientes, o lítio tem o menor número atômico (tres) e o menor peso atômico (sete.) e, por isso, pode se dissolver ou evaporar, com facilidade, perdendo-se dos alimentos.

          Quimicamente , o lítio apresenta grande semelhança com  o sódio e o potássio. e deve funcionar junto com estes elementos, na manutenção do equilíbrio osmótico e iônico, das membranas celulares.. Os três são metais alcalinos, que agem dentro dos seres vivos, como eletrólitos positivos monovalentes. A falta de um destes elementos poderia prejudicar este equilíbrio, diminuindo  a estabilidade e vitalidade das membranas citoplasmáticas, tornando-as mais permeáveis, e facilitando a penetração dos vírus da Aids no interior das células. Em problemas neurológicos, ao que parece, a ação terapêutica do lítio é devido à sua capacidade de tornar mais estáveis as membranas dos neurônios.

          Por outro lado, se houver  sempre uma quantidade correta de eletrólitos, a membrana permanecerá mais estável, mais resistente e impermeável, e irá dificultar a entrada dos vírus da Aids, que, permanecendo fora das células. acabará morrendo, com o passar do tempo. Assim, um fator fundamental na profilaxia e na terapêutica da Aids, seria uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras cruas e o tratamento com carbonato de lítio (Carbolitium ou Carbolin) de pacientes que apresentarem dosagem de lítio, no plasma, menor que a normal.


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