Depois de nove anos de incansáveis estudos, inúmeros trabalhos de campo, exaustivas viagens para observações, minuciosas pesquisas bibliográficas e centenas de publicações, em revistas científicas, jornais leigos e na internet, podemos, finalmente, divulgar que, já adquirimos conhecimentos científicos suficientes para eliminar a epidemia de Febre Maculosa (FM) e erradicar completamente esta doença, do Estado de São Paulo. E que o Brasil inteiro poderá se beneficiar, seguindo o exemplo. Já podemos gritar bem alto: heureka ! Heureka ! Heureka !
Foram inúmeros passos de aproximações sucessivas, palestras em bairros, debates com profissionais do ramo, aparições na TV e troca de idéias com moradores dos locais atormentados pela FM, com pacientes recuperados, vítimas desta doença, e com políticos que nos forneceram as informações necessárias para a solução teórica. Agora, basta colocar em prática estas soluções, e concretizar os projetos, e, isto ainda dependerá de algum esforço. Mas, já atingimos o ponto de inflexão !
Podemos dividir os focos de FM em tres tipos epidemiológicos: os urbanos, os rurais e os silvestres.
A FM urbana, que recebeu o apelido de "doença das capivaras", é a que surgiu em parques públicos, bem cercados e sem cavalos, dentro da cidade, como a Lagoa do Taquaral, bairro onde eu moro e tenho consultório médico, dentro da cidade de Campinas e o Lago do Café, no mesmo bairro.
Foram focos artificiais, antropúrgicos, isto é, construídos pela ação dos homens,
porque, as capivaras tinham sido colocadas no local, pela Prefeitura Municipal, para ornamentar o parque, o que foi um erro, porque a capivara é um animal silvestre e o seu lugar é nas florestas, e, não, dentro das cidades.
Para eliminar os focos de FM urbana, basta capturar todas (repito: todas) as capivaras, vivas (repito: vivas), uma por uma, com armadilhas do tipo "brets" ou do tipo "atola pata" (repito: "atola pata") e transportá-las para um criadouro especializado, como o de Miracatu.
Eliminar o foco de FM rural é muito mais difícil. Ele ocorre em
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